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SOGESP alerta: falta de acesso à contracepção e pré-natal coloca mulheres em risco

CORONAVIRUS

São Paulo, 23 de abril de 2020.

Elencadas como um grupo de risco para o Covid-19, as gestantes e mulheres no puerpério (os 42 dias pós-parto) enfrentam importante problema no campo da saúde. Quem procura por contracepção no SUS precisa ter garantido o acesso à consulta com ginecologista e aos métodos anticoncepcionais. A dificuldade de acesso é um dos graves desdobramentos da pandemia, colocando em risco mulheres de diversos pontos do País.

A falta de acesso a vasectomia, laqueaduras e até pílulas anticoncepcionais também vai na contramão de recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), para que seja respeitado o direito à contracepção, independentemente de a paciente ser ou não Covid-19.

A Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, SOGESP, compreende que a situação atual é preocupante, podendo provocar prejuízos de todas as ordens à saúde reprodutiva das brasileiras.

Defende que não haja restrição qualquer à contracepção nem aos abortos previstos em lei e ao pré-natal. Inclusive porque tais serviços são indispensáveis para salvar vidas.

No caso da contracepção, é essencial a disponibilidade ampla dos métodos e procedimentos, inclusive para preservação do direito de evitar uma gravidez em momento incerto tanto em termos de saúde quanto econômicos. Há de se levar em consideração também que a mulher precisa também de acompanhamento ginecológico, seja qual for a barreira que preferir.

Quanto ao pré-natal, a SOGESP reitera às pacientes - e a todos os cidadãos - seu compromisso histórico em prol da redução da morta materna. O Brasil segue ainda bem acima da meta da Organização das Nações Unidas para 2015, que previa a redução de 35 para cada 100 mil nascidos vivos. E mais longe ainda do patamar tido como aceitável pela Organização Mundial de Saúde, de 20 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos.

Não se deve tirar isso de foco jamais, mesmo diante de circunstâncias de enorme risco, como a representada hoje pelo COVID-19. OS ginecologistas e obstetras têm essa consciência e compromisso.

A assistência à gestante tem que continuar normalmente. É indispensável que as futuras mães estejam conscientes da importância de prosseguir com o acompanhamento à sua gravidez.

​Não é hora nem de se cogitar em abandonar o pré-natal. As gestantes precisam continuar se cuidando, com a meta de um parto tranquilo, seguro e humanizado, em uma estrutura organizada e estruturada. 

As principais causas da mortalidade materna (pressão alta, hemorragia e infecções) devem ser combatidas com atendimento de excelência e informação. Para tanto, a SOGESP atua ininterruptamente pelo fortalecimento dos serviços de saúde, a eliminação das barreiras ao acesso, e a atualização dos especialistas em Ginecologia e Obstetrícia para lidar com todos os problemas que podem ocorrer durante a gestação, incluindo a pandemia de COVID-19

 

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