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Toma posse a nova diretoria da SOGESP

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São Paulo, 11 de janeiro de 2021

Toma posse a nova diretoria da SOGESP

Foi empossada hoje, 11 de janeiro, em assembleia geral de formato híbrido, a diretoria SOGESP para o triênio 2022 – 2024. Luciano de Melo Pompei assumiu o cargo de presidente diretamente de sua antecessora, a professora Rossana Pulcineli Vieira Francisco, durante solenidade que também marcou a eleição no novo Conselho Fiscal.  

A cerimônia foi prestigiada por lideranças, como os presidentes da Associação Médica Brasileira, da Associação Paulista de Medicina, da Febrasgo e do Cremesp, respectivamente César Eduardo Fernandes, José Luiz Gomes do Amaral, Agnaldo Lopes Filho, e Irene Abramovich, além da representante da conselheira federal Christina Hajaj Gonzales, representando Mauro Luiz de Britto Ribeiro, do CFM.

Em seu discurso de transmissão de cargo, Rossana Pulcineli destacou os avanços da SOGESP nas gestões 2018/2019 e 2020/2021, enfatizando a dedicação, trabalho e compromisso de cada um dos diretores.

“Quando nos apresentamos como chapa de oposição há quatro anos, escolhemos a nome de Renovação Democrática. Fomos bem-sucedidos nesse sentido: a gestão foi democrática, com ampla participação e canais abertos aos associados. Assim, trabalhamos a partir dos anseios dos ginecologistas e obstetras. Nosso papel foi o de executar o que vinha dos especialistas de todo o estado. O sucesso da SOGESP é fruto desse conjunto de esforços dos diretores, regionais, associados”.

César Eduardo Fernandes, o presidente da AMB, igualmente ressaltou os bons resultados da SOGESP no período. Dedicou a Luciano Pompei votos de sucesso e sua confiança de que os tocoginecologistas estarão muito bem representados:

“Conheço o Luciano desde muito jovem. Os pais dele são de Martinópolis, assim como eu. Desde sempre vi nele uma pessoa talentosa, inteligente, dedicada, prodigiosa. Esse é apenas um passo que ele empreende, pois é profissional de altíssimo nível e realizador. Hoje, fico feliz em saber que a SOGESP segue em boas mãos”.

Aliás, os elogios à nova diretoria, ao presidente Luciano Pompei e a sua antecessora, Rossana, foram unânimes. José Luiz Gomes do Amaral, da APM, seguiu na mesma linha, ressaltando a parceria que a SOGESP e a Associação Paulista de Medicina têm mantido em anos recentes em defesa dos médicos e por saúde de melhor qualidade aos pacientes.

A continuidade dessa aliança foi apalavrada por Luciano Pompei que, em sua fala, lembrou que a SOGESP vem atuando com base em pilares como a defesa profissional, o fortalecimento das Regionais, educação continuada de excelência, benefícios aos associados, valorização dos jovens médicos, transparência e lisura administrativas.

“Permaneceremos nessa trilha. Suceder a professora Rossana é um desafio. Mas trabalharemos para ter êxito semelhante ao da diretoria que se encerra. Já será uma vitória para a SOGESP e para os gineco-obstetras”.

Veja, a seguir, entrevista com o novo presidente da SOGESP:

Secretário-geral da SOGESP durante as duas gestões de Rossana Pulcineli Vieira Francisco, de 2018 a 2021, o professor assistente da disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina do ABC, e livre-docente pela Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo, Luciano de Melo Pompei assume a presidência em janeiro próximo, para o período 2022-2024.

Ele encabeçou a chapa Nossa SOGESP, pela situação, única a se habilitar ao processo eleitoral encerrado em novembro próximo passado.
Luciano de Melo Pompei, assim, está eleito oficialmente, tendo em vista que já teve o aval de Assembleia Extraordinária da SOGESP em 7 de dezembro de 2021. Seu nome, além de não ensejar concorrência de oposição, foi aclamado por consenso quando da indicação para a formação de chapa.
Foi assim, aliás, que nasceu a Nossa SOGESP, hoje herdeira de importante legado da diretoria que agora se despede, eleita como oposição para 2018-2019 e reeleita para 2020-2021, sob o nome de Nova SOGESP.
Nessa entrevista para a Revista SOGESP, Luciano Pompei faz um balanço do trabalho realizado pela gestão de Rossana Pulcineli e comenta quais são os desafios de sua diretoria.

Que SOGESP você assumirá em janeiro próximo?
A SOGESP de hoje atua em distintas frentes com competência e transparência administrativa.
São elas os pilares desenhados em 2018, quando assumimos a diretoria pela Nova SOGESP, chapa de oposição comandada pela brilhante professora Rossana. Uma marca que já nos é tradicional: a disseminação do conhecimento científico de excelência, ou seja, a atualização médica continuada para os ginecologistas e obstetras.
Somos ainda referência no campo da Valorização e Defesa Profissional, atuando por maior reconhecimento e por condição adequada ao exercício da tocoginecologia.
Também prezamos e garantimos autonomia às Regionais, trabalhando permanentemente para fortalecê-las. As relações institucionais são mais uma área que avança dia a dia tanto com as entidades médicas e de saúde, nossas coirmãs, como com aquelas da sociedade civil.
Temos amplo leque de benefícios e serviços aos associados e por aí vai. Enfim, a SOGESP atual está mais do que azeitada e absolutamente conectada com as demandas dos ginecologistas e obstetras, bem como da sociedade em geral.
Aliás, o legado que assumimos torna nossa gestão desafiadora, pois a meta é manter todos os acertos da diretoria da Professora Rossana e, na medida do possível, avançar ainda mais.

Desses pilares que citou brevemente, qual merece destaque em sua avaliação?
Na área científica, o grande papel da SOGESP foi investir fortemente nos eventos das regionais, inclusive possibilitando acesso sem custo a diversos eventos. Trabalhamos com grades praticamente personalizadas, podemos dizer assim, com o intuito de levar a cada polo do interior de São Paulo debates e aulas sobre temas escolhidos pelos ginecologistas e obstetras da região. Nesse campo, mesclamos a ações
para fortalecimento das Regionais, disseminação do conhecimento científico de excelência e autonomia. A meta que será seguida por nossa gestão é garantir que cada Regional trilhe caminhos próprios, respondendo às demandas dos associados de suas cidades.

E sobre a Defesa Profissional?
Aqui temos um ponto importantíssimo. A valorização e defesa profissional é uma frente relativamente nova na história da SOGESP. Começou há pouco tempo, quando da gestão do presidente César Eduardo Fernandes, que fez ações e campanhas lembradas até hoje. Na gestão da Professora Rossana, essa frente ganhou força total, destacando-se a atuação da Comissão de Valorização e Defesa Profissional, composta por colegas que se dedicam de corpo e alma a esta importante frente. Na diretoria que agora se
encerra, teve seu ápice: foi consolidada institucionalmente ao receber status oficial de diretoria. Assim, hoje temos uma Diretoria de Defesa Profissional em âmbito estadual, além de diretorias específicas nas Regionais. Aqui destaco o meritório trabalho da colega Maria Rita de Souza Mesquita a frente de todo esse processo.

Há um trabalho consolidado também para a inserção de sangue novo na SOGESP?
Sim, fortíssimo. Tivemos crescimento expressivo na relação com o jovem médico, com os residentes e os alunos de graduação da Medicina, especialmente aqueles interessados na especialidade por meio de ações conjuntas com as Ligas de Ginecologia e Obstetrícia. Realizamos fóruns específicos aos residentes, criando um calendário permanente. Esse, certamente, é um terreno que avançamos demais e do qual queremos ainda mais frutos. Vamos trabalhar para isso.
Atrair o jovem médico é essencial para o futuro de qualquer associação médica e isso se aplica fortemente à Sogesp, afinal, eles são o futuro da Sogesp. É essencial fazer com que compreendam a importância da atuação associativa, que percebam que juntos somos mais
fortes.

Você falou ainda de relações institucionais. O que ressalta nesse trabalho?
Houve investimento grande nas questões de relações institucionais. Quando digo investimento, é muito trabalho e suor. Nos aproximamos de entidades como a Associação Médica Brasileira, a Associação
Paulista de Medicina, a Febrasgo. Tivemos projetos em parceria com as secretarias de saúde, encabeçamos lutas pelos direitos dos pacientes junto com órgãos de defesa do consumidor. Fomos presentes em lutas pelos direitos da mulher.
Faço questão de registrar mais uma vez o trabalho primoroso da professora Rossana Pulcineli como presidente da SOGESP. A diretoria comandada por ela fez acontecer em todas as áreas. Em se tratando de relações institucionais, digo sem erro de errar que a SOGESP está
mais atuante do que nunca.

O que pode dizer aos associados sobre a gestão administrativa? Como está e para onde vai a SOGESP?
Desde o primeiro dia da primeira gestão da Nova SOGESP, focamos e priorizamos a transparênciaadministrativa. As contas da SOGESP tiveram auditagem contínua, ao que daremos sequência. Também passamos a divulgar relatóriosperiódicos de prestação de contas aos associados. Todas as compras e contratação de serviços da SOGESP, além de análise criteriosa, sobre a relação custo-benefício e a real necessidade, só são finalizadas após análise de no mínimo três orçamentos em concorrência. SOGESP, mulher e saúde.


Como vai essa relação?
A SOGESP tem, entre suas missões, levar informações de qualidade para as mulheres em geral. Trabalhamos ininterruptamente e nos credenciamos todo os dias como fonte confiável em termos de saúde, do exercício da melhor medicina, das evidências científicas e para a defesa dos direitos da mulher, nossa paciente. São pontos que têm interface direta com o médico ginecologista e obstetra.
Em uma época lamentavelmente caracterizada pela multiplicação das fake-news, as assim chamadas notícias falsas, entendemos que como profissionais dedicados à saúde feminina, a Sogesp tem a obrigação de se credenciar como uma fonte de notícias de qualidade nesta esfera, a fim de levar informação confiável, de qualidade, que possa dirimir as dúvidas das mulheres e todos os interessados na saúde feminina.

A SOGESP tem se pronunciado firmemente quanto a Covid-19 e em defesa da vacinação e das medidas preventivas, como uso de máscara, distanciamento etc. O que tem a considerar sobre o tema?
A SOGESP desde o primeiro momento da Covid-19, sempre atuou com responsabilidade científica, além de cuidado para não ideologizar a discussão. Mesmo porque somos independentes e descolados de quaisquer posições político-ideológicas. O papel da SOGESP é científico, em defesa da saúde das mulheres com base em ciência e evidências. Dessa forma, tivemos posicionamentos marcantes na pandemia. Aliás, esse é outro tema que faço questão de destacar a participação e determinação da presidente Rossana Pulcineli, bem como de diversos diretores e diretoras da Sogesp que se dedicaram diuturnamente a este assunto crucial.


Os bons resultados da gestão que se fecha em nesse 2021 aumentam sua responsabilidade como presidente?
Sem sombra de dúvida. Suceder uma presidente com saldo de trabalho, atuação especial e extraordinária, como a professora Rossana, é difícil demais. Nossa diretoria será medida e terá como parâmetro aqueles que nos antecederam; é desafiador. Daí, a meta inicial da gestão é dar prosseguimento aos projetos bem-sucedidos. Será continuidade sem continuísmo, pois temos de achar caminhos próprios para novos avanços. De qualquer forma, nossos pilares são os mesmos. Em prioridade, sempre, os ginecologistas e obstetras do Estado de São Paulo, além da saúde da mulher.

O que vem por aí?
Trabalho obstinado para consolidar as conquistas das regionais, com fortalecimento contínuo e autonomia. Ampliar o acesso e zelar pela qualidade dos eventos científicos. Investir mais ainda no jovem médico, pois precisamos seguidamente de novos talentos e ideias.
Manter ativo o radar para as relações institucionais. Fazer da Defesa Profissional o nosso orgulho e exemplo de bons resultados. Tudo deve funcionar todos os dias melhor, afinal somos ginecologistas e obstetras associados, sendo a SOGESP nosso patrimônio e representação. Diretorias passam, mas a longe nosso maior desafio. Junto com ele, a retomada da grade geral de aulas presenciais das regionais sogesp, suas jornadas, cursos presenciais etc.

Voltando aos pilares, faltou aprofundar a questão dos benefícios? Pode detalhar para os leitores?
Claro. Destaco o consultório digital, entre nossos benefícios. É extremamente valorizado pelos ginecologistas e obstetras e queremos
incluir o máximo de associados. Estamos estudando novas funcionalidades para ele. Também iremos perseguir novas vantagens para os
associados.

Por conta da pandemia, entidades médicas enfrentam problemas como queda de associados, de receita. Qual o quadro da SOGESP?
Estamos firmes e fortes. O número médio de associados se manteve constante nesses dois anos de pandemia. Isso é extremamente positivo, em especial se consideramos as dificuldades financeiras generalizadas dos brasileiros, médicos inclusive.


O ginecologista e obstetra vê o trabalho da SOGESP? Ou há dificuldade de chegar na ponta?
Creio que vê sim. Aliás, acredito muito nisso. Uma evidência relevante é que o nosso número de associados não caiu durante a pandemia, a despeito de todas as dificuldades do país, da sociedade em geral e também dos médicos. Em crise, você corta tudo o que não é essencial, não é mesmo? Se o ginecologista e obstetra se mantém associado, é porque reconhece o valor da Sogesp, em relação às atividades de defesa e valorização, ao Congresso (mesmo que online), nas condições especiais de acessos a eventos e
benefícios, na atualização científica. Enfim, é a Nossa SOGESP.

 

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