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SOGESP já tem nova diretoria trabalhando

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Foi empossada em 15 de janeiro, a nova diretoria da SOGESP, presidida por Rossana Pulcineli Vieira Francisco, a primeira mulher a assumir o comando da Ginecologia e Obstetrícia de São Paulo. A cerimônia, comandada pelo vice-presidente da gestão anterior, Jarbas Magalhães, aconteceu na sede da Associação com a presença de todos os eleitos, além de lideranças médicas, como o presidente da FEBRASGO, César Eduardo Fernandes, ex-presidentes da SOGESP e associados.

“É um momento extremamente importante e marcante para nossa Associação. Desejo a todos vocês uma gestão absolutamente competente. Sei que são competentes, inteligentes; e tenho certeza que cumprirão bem essa tarefa. Estou convicto que a Rossana irá fazer, com toda a sua inteligência e dedicação, uma gestão excepcional”, afirmou Magalhães.
A mesa foi composta ainda pela presidente eleita Rossana Pulcineli, pela segunda-secretária Silvana Maria Quintana, e pelo diretor-tesoureiro José Maria Soares Júnior.

Além da homologação da diretoria eleita, foram eleitos os integrantes do Conselho Fiscal para o biênio 2018 e 2019.
Em seu discurso de posse, Rossana falou sobre a importância da SOGESP e sobre o apoio que recebeu de ex-presidentes.
“Não poderia deixar de dizer que considero a nossa Sociedade de relevância capital. É com muita alegria que vejo aqui vários dos nossos ex-presidentes. Outros, que não puderam comparecer, fizeram questão de registrar essa impossibilidade, como Marcelo Zugaib, Edmund Bacarat e Krikor Boyaciyan. Por que começo citando os ex-presidentes? O tempo todo temos de estar concentrados no presente, pensando no futuro, mas jamais esquecendo o passado. Se a nossa SOGESP é o que é hoje, é porque algumas pessoas tiveram a coragem de sonhar, coragem que cada um dos ex-presidentes teve para fazer mudanças significativas, seja a criação das regionais, seja trazer o Congresso para São Paulo, seja o investimento que Francisco Prota fez para o fortalecimento da SOGESP e na aproximação da Associação com seus sócios. Nilson Roberto de Melo trouxe o Congresso do Guarujá para São Paulo. E não posso deixar de citar o que o César Eduardo Fernandes fez pela valorização profissional e pela modernização da SOGESP. Comecei falando dos ex-presidentes porque vocês foram para cada um de nós força e apoio”.

A presidente aproveitou para destacar trechos de um editorial escrito pelo professor Marcelo Zugaib no livro em comemoração aos 25 anos da Associação.

“Naquele texto o professor Marcelo escreveu ‘eu tive um sonho’. Se olharmos para essas palavras, vamos saber qual é a SOGESP que cada um de nós sonhamos. Estamos em busca dessa Sociedade para todos, que possa realmente servir ao associado e não ser utilizada em benefício próprio. É isso que esse grupo pretende e eu tenho confiança de que fará. Precisamos valorizar diariamente os obstetras e ginecologistas para que tenhamos orgulho de ser médico, orgulho de ser SOGESP. E é esse orgulho de ser SOGESP que vejo em cada das pessoas que compõem essa nova diretoria. Assumo que vamos trabalhar o tempo todo para que, ao final de dois anos, cada um dos nossos associados também possa ter orgulho da nossa profissão, e ainda de ser SOGESP”.

Nascida em Muzambinho (MG), Rossana estudou medicina na PUC de Campinas e fez residência no Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo. Com sua permanência na cidade, conclui mestrado, doutorado e livre-docência também na USP.  Trabalhou do como obstetra no HCFMUSP quando, em 2003 passou a integrar o corpo docente da Faculdade de Medicina da USP.

Empossada agora presidente da SOGESP, Rossana também já participou de outras gestões como coordenadora de obstetrícia e secretária geral. Na entrevista, a seguir, ela fala um pouco das expectativas para a gestão.

Como surgiu a ideia de se candidatar? 

A ideia de me candidatar surgiu porque eu e mais alguns diretores, que fazíamos parte da gestão anterior, discordamos da forma que a SOGESP estava sendo administrada. Achávamos que a SOGESP precisava e poderia ser maior  e melhor do que é hoje. Percebíamos que não existia um sentimento de valorização e orgulho dos associados em fazer parte da SOGESP. Nós temos visto que a cada dia o médico obstetra e ginecologista perde espaço; e se a nossa sociedade não se preocupar com a nossa valorização, ficaremos desacreditados diante de nós mesmos e da sociedade. A partir desse pensamento, chegamos à conclusão de que havia uma possibilidade de oferecer uma nova perspectiva, uma possibilidade de gestão diferente. Então esse grupo de diretores se uniu e buscamos também outras pessoas que tinham o mesmo entendimento e que acreditavam que a SOGESP pode ser muito mais para o associado.

Qual é a prioridade da nova gestão? 

O maior destaque é a valorização profissional. Isso porque, se observarmos bem, na gestão do dr. César, houve avanço muito grande nessa área. Tivemos campanhas de mídia, manifestações, esclarecimentos à população. Só que depois essas iniciativas ficaram estagnadas; e toda vez que você tem uma estagnação na verdade você não fica no mesmo ponto, você regride. Daí, nossa principal proposta é a valorização profissional, porque acreditamos que, se não tivermos ações continuas por melhor remuneração, para que a sociedade entenda a importância do ginecologista e do obstetra, vamos continuar regredindo, como em tempos recentes. Esse é o principal ponto. Mas existe ainda preocupação grande com as regionais, que não têm a autonomia que deveriam ter. Então o que percebemos é que elas ficam muito amarradas à SOGESP central e não conseguem desenvolver ações próprias. Isso faz com que os associados do interior fiquem cada vez mais distantes da Associação. São nove regionais, todas bem estruturadas, e que correspondem adequadamente às divisões regionais de saúde do governo do Estado. Cada uma terá incentivo para preparar um planejamento estratégico daquilo que é importante para seus GOs. É muito difícil quando a diretoria geral impõe decisões à regional. O que nós podemos fazer é ajudar na execução desse planejamento e inclusive oferecer suporte. A SOGESP tem um caixa que é bastante bom, mas precisa investir no associado. O que vemos é que são poucos eventos gratuitos, poucas situações em que o sócio enxerga algum benefício no fato de pertencer à SOGESP. Precisamos primeiramente reativar a comissão de valorização profissional com a participação de um membro de cada regional. Outro ponto importante é rever os processos jurídicos em andamento e analisar qual a situação de cada um deles. Um terceiro ponto: finalizamos o RASGOS, ranking dos convênios quanto a remuneração para ginecologia e obstetrícia. O passo agora é procurar a negociação com as operadoras em busca de melhor remuneração. Também temos de trabalhar na qualificação do nosso profissional porque quanto melhor capacitado melhor ele será remunerado. Outro ponto fundamental é estabelecer comunicação com a sociedade de forma clara e objetiva para que o paciente entenda o que acontece com o médico obstetra e ginecologista e a importância desse especialista para as mulheres.

Você é a primeira mulher a assumir a presidência da SOGESP? 

Sim, sou a primeira mulher a assumir a presidência da SOGESP, o que na verdade é algo bastante significativo porque o número de associadas mulheres é maior do que os associados homens. E também entre os profissionais as mulheres são maioria. Isso é um marco porque é importante que nós ocupemos espaço e posições na sociedade e possamos demonstrar nossa competência e qualidade.

Próximos eventos
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