SOGESP ressalta importância de Fórum CFM sobre Obstetrícia
Notícias SOGESP
Rossana Pulcineli Vieira Francisco, presidente, e Maria Rita de Souza Mesquita, segunda vice-presidente da entidade, e os membros da Comissão SOGESP em Defesa do Obstetra e Ginecologista, José Renato Sampaio Tosello, Paulo Nicolau e a advogada da SOGESP, Juliana Ferreira Kozan, representaram a SOGESP no Fórum Assistência Obstétrica no Brasil, do CFM (Conselho Federal de Medicina), em 24 de abril, que debateu o tema “Alinhando valores e práticas”.
Para a vice-presidente, o debate abordou importantes pontos relacionados à qualificação da assistência à gestante, em especial a relevância de as equipes de saúde trabalharem alinhadas na assistência ao parto, integradas, cada uma qualificando o processo e dentro de suas atribuições privativas.
“Também foi ressaltado o papel do médico obstetra no que se refere à redução da morbimortalidade tanto materna quanto fetal e neonatal. Destacou-se ainda que um dos fatores que influencia a qualidade dessa assistência é a falta de ambiência adequado para o trabalho de parto, pós-parto e puerpério, além da melhor gestão dos recursos públicos destinados à saúde da gestante.”
O fórum contou com a participação de especialistas que trataram de questões primordiais para o bem-estar das pacientes, dos recém-nascidos e dos obstetras, como situações de violência, sistematização de protocolos, mortalidade materna, financiamento da saúde e precariedade do sistema.
“É uma questão de saúde pública, é preciso reconhecer as devidas competências e responsabilidades na assistência à parturiente. Sendo primordial destacar que a obstetrícia é absolutamente necessária, pois se destina aos cuidados com as gerações futuras deste país”, declarou o presidente do CFM, Carlos Vital, na solenidade de abertura.
Entre os temas abordados durante o evento, a mortalidade materna foi um dos destaques. Os especialistas apontaram que é preciso adequação hospitalar e atendimento personalizado para a gestante e, mesmo com limitações financeiras, é possível reverter o quadro com integração da equipe e acolhimento e capacitação contínua.